Entenda como uma simples viagem pode aumenta o conhecimento e ampliar a perspectiva sobre a vida.
Por Meyre Ramos.
Nas palavras de Ricardo Freire “Toda viagem é uma extravagância. Seja você pobre ou rico, viajar significa viver temporariamente muito além de nossas posses. Esse é o barato e o caro de qualquer viagem, multiplicando a diária do seu hotel por 30, você vai ver que na vida real nunca poderia pagar isso tudo de aluguel. Se computar seus gastos diários com refeições terá um treco imaginando quantos supermercados a mais daria para fazer no mês e isso vale para todo mundo. Metade da primeira classe deveria estar na executiva, grande parte da executiva deveria estar na econômica, e a econômica inteira deveria ter ficado em casa. Ainda assim, viajamos”. Mas como disse o padre Fábio de Melo “A beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos”, logo as vantagens de viajar suplantam os gastos excessivos.
Estudos apontam que as viagens são muito benéficas à saúde do corpo e da mente, pois estimulam o pensamento e melhoram o relacionamento entre familiares. Uma das maiores vantagens proporcionadas pelas viagens é o relaxamento, segundo psicólogos, o cérebro necessita de um descanso da rotina para conseguir dar ao corpo sensações de prazer, que são frequentemente obtidas quando vamos para algum lugar completamente diferente, além disso, estar relaxado torna a mente mais propensa à criatividade, já que nesse estado as idéias fluem com maior facilidade. Quanto aos benefícios para a família, viagens são ótimos momentos para melhorar o relacionamento, visto que em ocasiões como essa o contato com os familiares é ampliado e são criados laços afetivos, ajudando a melhorar o convívio diário.
Explorar o espaço, mas também ficar fascinado com o que se encontra, é uma exigência inata, visto que é comum para muitas culturas, inclusive aquelas tribais e só recentemente é que se percebeu que uma viagem pode construir novas conexões no cérebro. A equipe de pesquisadores dirigida por Michael Valenzuela, da Universidade de Sidney, descobriu em 2012 que quem tinha viajado bastante e, em geral, tido uma vida ativa, tinha também uma maior densidade de neurônios em algumas áreas cerebrais. Existe a hipótese de que as experiências de viagem criem novos circuitos no cérebro, além de melhorarem também a memória e acabar com o estresse.
Viajar aumenta o conhecimento e amplia a perspectiva sobre a vida, podendo ajudar na mudança de hábitos ou até mesmo na criação de novos, pois quando se experimenta novos alimentos, novas culturas, novos valores e novas formas de se viver surge uma vontade de adaptação que deixa as pessoas mais abertas ás adversidades da vida, aumentando a desenvoltura da mente para soluções de problemas, quando se tira um tempo livre o foco do pensamento é desviado do problema e talvez seja essa a saída para manter a mente relaxada e consequentemente achar uma solução mais clara. Com a rotina o contato consigo mesmo é perdido e uma viagem faz com que esse contato seja retomado e ainda permite recarregar as baterias, desligando-se da vida regular. Resumindo viajar é viver, e quando feito com regularidade traz benefícios à saúde e melhora a qualidade de vida.
fonte:
https://papodehomem.com.br/como-escolher-destinos-de-viagem/
http://viagemitalia.com/beneficios-de-viajar/
http://www.kuoni.co.uk/holiday-health-experiment
http://www.trilhamarupiara.com/2012/02/o-verdadeiro-conceito-de-viagem.html