É preciso vencer os obstáculos para se empreender no Brasil.
Por Meyre Ramos.
Segundo o estudioso Robert D. Hisrich, “empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal”. Empreender é também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo.
O empreendedorismo corporativo é essencial nas sociedades, pois é através dele que as empresas buscam a inovação, preocupam-se em transformar conhecimentos em novos produtos. Existem, inclusive, cursos de nível superior com ênfase em empreendedorismo, para formar indivíduos qualificados para inovar e modificar as organizações, modificando assim o cenário econômico.
Empreendedorismo social é a expressão que designa um conjunto de atitudes válidas que têm um impacto positivo na sociedade ele difere do empreendedorismo “clássico” porque tem como objetivo pensar em soluções que melhoram a sociedade e não em soluções que resultam em lucro para o empreendedor, O processo de empreendedorismo social exige principalmente o redesenho de relações entre comunidade, governo e setor privado, com base no modelo de parcerias. O resultado final desejado é a promoção da qualidade de vida social, cultural, econômica e ambiental sob a ótica da sustentabilidade, ele pode englobar tanto a criação de um centro de saúde com fins lucrativos em uma aldeia onde não exista nenhuma assistência à saúde, como a distribuição de remédios gratuitos para a população pobre.
No Brasil o numero de empreendedores é assustadoramente alto, no entanto se faz necessário superar alguns obstáculos sendo o primeiro a ausência de autoconfiança; o segundo é uma consequência do primeiro e consiste na falta de confiança que existe entre os brasileiros; o terceiro é a necessidade de desenvolver métodos que conquiste financiamento privado, levando em consideração as características culturais brasileira; o quarto diz respeito à disciplina; o quinto se refere à necessidade de compartilhamento e o último obstáculo é o da burocracia. Os comércios locais estimulam a atividade econômica em toda a população ao redor, dado que geram renda e empregos no seio das próprias comunidades, aumentando a distribuição de renda local e revertendo riqueza de comércio para comércio nas regiões, favorecendo aos poucos uns aos outros.
Alguns tipos de empreendedores são aqueles que Fazem o que gostam e não desviam o foco, pois, acreditam na capacidade que possuem para fazer então tomam frente e faz; as principal diferença entre eles geralmente é proveniente do meio ou da personalidade como, por exemplo, os natos que tem como motivação principal realizar seu sonho, os Meu Jeito, esse tipo de empreendedor quer fazer tudo do seu jeito e ser reconhecido por isso, os Situacionistas, de alguma maneira, os empreendedores desse perfil foram levados a empreender por questões como uma oportunidade que apareceu ou grande insatisfação com o mercado atual, os Herdeiros, quem tem esse perfil cresceu muito próximo a um modelo empreendedor e foi incentivado a seguir esse caminho, os Idealistas, a motivação principal desse tipo de empreendedor é contribuir, fazer a sua parte.
fontes:
Zarpellon, S. C. (2010). O empreendedorismo e a teoria econômica institucional. Revista Iberoamericana de Ciências Empresariais y Economia, 1(1), pp. 47-55.
Hisrich, R. D., & Peter, M. P. (2004). Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman.
http://exame.abril.com.br/pme/os-6-tipos-de-empreendedores-mais-comuns-no-brasil/
Schumpeter, J. A. (1988). A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo, Nova Cultura.